Tenho eternizadas em mim
As marcas do meu passado
Das aventuras como amigo
E loucuras como namorado
Tenho eternizadas em mim
Datas, sonhos apaixonado
A alegria de um menino
Pelo tempo despedaçado
Se fosse tempestade
Seria como o vento
Mas marcado pela saudade
Sou momento
Tenho eternizados em mim
Os beijos que não foram dados
Sabor agridoce de um destino
Perdido no tempo errado
Tenho eternizado em mim
Segredos que foram contados
Por certo já esquecidos
Por certo já revelados
Se fosse tempestade
Seria como o vento
Mas marcado pela saudade
Sou momento
segunda-feira, 22 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
Madrugada de Setembro
Uma hora da manhã, madrugada de setembro
Somente o som do ventilador, e o toque no teclado
Não durmo porque borbulham meus pensamentos
Trabalho, filosofia e um texto inacabado
Foram tantas madrugadas que nem lembro
Quanta solidão, tendo pessoas ao meu lado
Tantos sonhos perdidos no tempo
Infinita busca, dia a dia, passo a passo
O que procurava não entendo
Procurava o meu eu, meu retrato
Figuras soltas, imagens passando como o vento
Encontrei somente dor e cansaço
Passei horas, meses, anos sedento
Materializei a busca em fato
Pessoas que amo em desalento
Minha alma fraquejada por maltrato
Maltrato que em meu entendimento
Apenas por mim foi causado
Sofri novamente, mas aprendendo
Que saudade em excesso é estrago
Pessoas que chegaram, passatempo
Não mais estão ao meu lado
Passado de volta com encantamento
Meu recomeço, eis o novo fato
Hoje, madrugada de setembro
Posso escrever meu relato
Amanhã por força do amor, alma do meu sustento
Homem novo serei, pai e marido afiado
Somente o som do ventilador, e o toque no teclado
Não durmo porque borbulham meus pensamentos
Trabalho, filosofia e um texto inacabado
Foram tantas madrugadas que nem lembro
Quanta solidão, tendo pessoas ao meu lado
Tantos sonhos perdidos no tempo
Infinita busca, dia a dia, passo a passo
O que procurava não entendo
Procurava o meu eu, meu retrato
Figuras soltas, imagens passando como o vento
Encontrei somente dor e cansaço
Passei horas, meses, anos sedento
Materializei a busca em fato
Pessoas que amo em desalento
Minha alma fraquejada por maltrato
Maltrato que em meu entendimento
Apenas por mim foi causado
Sofri novamente, mas aprendendo
Que saudade em excesso é estrago
Pessoas que chegaram, passatempo
Não mais estão ao meu lado
Passado de volta com encantamento
Meu recomeço, eis o novo fato
Hoje, madrugada de setembro
Posso escrever meu relato
Amanhã por força do amor, alma do meu sustento
Homem novo serei, pai e marido afiado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Alma Nua - Vander Lee
Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima
Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta
quinta-feira, 4 de março de 2010
Cantar - Godofredo Guedes
Se numa noite eu viesse ao clarão do luar
Cantando e aos compassos de uma canção
Te acordar
Talvez com saudade cantasses também
Relembrando aventuras passadas
Ou um passado feliz com alguém
Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora saudade que mora no meu coração
Cantando e aos compassos de uma canção
Te acordar
Talvez com saudade cantasses também
Relembrando aventuras passadas
Ou um passado feliz com alguém
Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora saudade que mora no meu coração
Ciclos
Nos ciclos da vida é que desvendamos os caminhos
Descobrimos os obstáculos e nos fortalecemos
Na trilha incerta dos dias
Criamos as pontes que nos fazem melhores, ou piores
Em cada etapa que se forma
Mudar significa aceitar o novo que nos é imposto
O importante é não esquecermos quem verdadeiramente somos
É perpetuar o que se foi, e almejar novas vitórias
Descobrimos os obstáculos e nos fortalecemos
Na trilha incerta dos dias
Criamos as pontes que nos fazem melhores, ou piores
Em cada etapa que se forma
Mudar significa aceitar o novo que nos é imposto
O importante é não esquecermos quem verdadeiramente somos
É perpetuar o que se foi, e almejar novas vitórias
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